quarta-feira, 14 de março de 2012

Dói viu... dói muito.
E o que doi não são apenas as palavras que ferem... É o conjunto, é a junção de recortes que formam a cena. O que dói não é a atrocidade, a relevância do significado de cada palavra de forma isolada.
O que dói é o significado de palavras que formam frases e essas frases me congelam.
O que dói não é você falar.
O que dói é pensar que falou e que há dois minutos atrás vestia uma alma falsa dizendo ser fiel.
É como se você dissesse que gosta de Água e quando eu te ofereço um copo, joga no chão, quebra sem se importar com a sua forma e suas cores, e diz. "Odeio Água".
O que dói é pensar que você direcionou de forma tão consciente palavras tão absurdas para uma pessoa que está do seu lado.
Não precisava gritar, mas você gritou. E gritou porque está tão distante que não consegue perceber que estou do seu lado...
O que dói é o conjunto de fatos.
É o monstro que você revela, que você bota para fora... e ele me machuca, me assusta.
O que dói é não estar preparada para as suas explosões.
E perceber que você se aproveita e faz isso longe de todo mundo, dentro do seu território e não me deixa opções para me defender.
O que dói é que você pouco se importa.
O que dói é a importância que já não há...
O que dói é o resultado final, é o que escuto de volta depois de sussurar em seu ouvido.
O que dói é que você ainda vai precisar de mim...
E isso dói ainda mais... porque eu posso não estar mais para você.


Mas me apetece esperar...
É normal esperar...
Esperar que você sente na sua cama vazia e sinta minha falta.
Esperar que você olhe para o lado e veja que não estou...
Esperar que você perceba que está jogando fora, sem motivos...

Ou,
Esperar que meu coração pare de bater para esse amor.

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