domingo, 28 de agosto de 2011

Como mais um pedaço de chocolate e me vem o medo de te perder. Mas entenda que o medo seria apenas uma forma de falar: sou fraca.
Em alguns momentos sua confusão invade o que aparentemente teria que ser meu... já não tenho poder sobre o que eu penso e muito menos tenho paciência para tentar explicar. Eu queria voltar a viver, me livrar dessa bagunça que você insiste piorar, parece que estou vegetando na humilhação de te esperar, vivendo a sua vida. Às vezes quando penso em você imagino paz... mas em dias como hoje te vejo com uma siringa sugando tudo o que resta de mim... a vida toda perde o sentido, da vontade de pular.
Meus amigos estão fora de casa agora. Estão rindo, se divertindo... os dias deles tem cor, vozes, cifras, rostos... sentidos. E eles têm razão: eu vivo morrendo e achando que o que tenho é alguma coisa útil. Inútil.
Vai ver eu sou burra... vai ver eu sou vitima como você diz... ou vai ver eu vou perder a paciência e não vou mais por comida na sua boca...
E eu estou aqui sem nada para fazer. Você sabe que eu odeio isso... mas estando bom para você tem que estar bom para mim? Até quando? Depois não me peça para voltar, não diga que eu não tentei avisar.
Odeio isso em você.
Vou beber alguma coisa para dormir.
Alcoólica ou remédios... tanto faz. Eu prefiro fazer assim... esperar sempre o próximo dia, que com certeza vai ser igual.



Um comentário:

  1. A insignificância da significância insiste em pesar dentro de mim também.

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